sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A Cidade

Ah, a cidade.

Fumaça. Pessoas. Carros. Prédios. Movimento. Movimento. Sinaleira. Transporte público. Chuva. Vendedores ambulantes. Lancherias. Cafés. Restaurantes. Tabacarias. Lotéricas. Bancos.

Filas. Filas. Filas. Filas. E mais pessoas.

É aqui que fica realmente nítida a diferença entre convivência e co-existência. Pode-se co-existir mesmo sem conviver. Aliás, essa é a maior jóia urbana de todas. Nada de enchentes, incêndios, latrocínios, assaltos, mendigos, crack, policiais e a sujeira sempre presente. É a co-existência sem convivência. Principalmente por a primeira ser, quase sempre, obrigatória. A partir do momento em que se faz co-existir por prazer, por hobby, viram-se os pés em direção à convivência.

E as filas. Ah, as filas...

O ser humano não poderia ser mais puro e impuro ao mesmo tempo do que dentro de tal cenário. As emoções são mais fortes, profundas, rápidas. Os sentimentos, vãos. A vida, fugaz.

Ah, a cidade...

2 comentários ébrios:

Losterh disse...

Filhos do futurismo. E mesmo com resalvas, todo filho ama seu pai.

Ai, essa cidade, cheia de cinza, breu e fumaça...!

Drika disse...

Ah, e as filas...

>.<