sexta-feira, 28 de maio de 2010

Onde está Frodo?

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dicas do tio Marconi - Relacionamentos

Estou instigado a falar sobre relacionamentos. Isso, é claro, motivado pela vida.


Mas não, não falarei sobre meus relacionamentos, nem nada disso. Falarei sobre o desamor dos relacionamentos, algo que a algum tempo opinei em alguma comunidade do Orkut.



As mulheres andam aceitando os homens sem amor. Homens que não mostram o amor que tanto teimam em declarar para suas gurias.

Não me refiro a pegação que acontece aos acasos por aí, mas sobre quando se tenta começar algo "oficial" com alguém.

As mulheres os aceitam, na minha talvez errada opinião, por quererem ser amadas, ou melhor, quererem ser amadas por aquela pessoa específica. E eles aproveitam disso.



Agora, qual o porque deles fazerem isso?

"Pois são todos uns calhordas, mentirosos, egoístas, etc."



Alguns sim, talvez vários, possivelmente muitos mesmo. Mas alguém já parou pra pensar no quanto a maioria é dependente das mulheres?

Não sabem cozinhar, nem lavar, ou sequer fazer a cama. E tem o medo de passar uma semana que seja sem ficar com ninguém, como se o brinquedinho no meio das pernas fosse cair por falta de uso.

Eles não sabem viver sozinhos, e por isso precisam de uma mulher em suas vidas. Necessidade, e não amor. E na mulher há a necessidade do amor.



Nota: também não me refiro a muitos casais em que a relação é, de ambos os lados, apenas sexual, até porque na sua maioria isso acontece por concessão dos dois.



Gurias, imitem suas avós, bisavós... Quando quiserem algo sério com alguém, não aceite sem amor.

Pode ficar bastante tempo só na pegação até ter certeza.

Rapazes, aprendam a serem mais prendados, isso vai lhes trazer mais independência e liberdade. E parem de serem tão cagalhões, não existe relacionamento sem problemas, saiam de baixo da saia das mães de vocês e comecem a encarar a vida com um pouco mais de dignidade e hombridade.



Sem mais.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Vazio

Dále, dále, dále ôôôô, dále,dále, dále ôôôô...

cadê a bosta do amor?















Camila, volta? Me perdoa. Jamais te magoaria por querer. Volta, loirinha. só contigo sou feliz.

domingo, 9 de maio de 2010

Post Miojo

"bom dia, ressaca" "- bom dia, Frodo"


diálogo imaginado: "-oi!" "-não"


05/05 - Olá, Tom. Feliz aniversário, para mim ou pra você.

05/05 - pois é. envelheço na cidade.

as vezes entendo o Mauro quando diz que não é bom beber demais.

olá, parede. olá.


cabelos azuis? hum, não me parecem estranhos.
nem tudo está perdido.


biip,biip,biiip. okay, microondas, estou indo.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Pistoleiros também mandam flores...

Afinal,
não há profissão errada para ser romântico.

Todas quieren rock!

Chicas lindas. chicas nuevas
chicas de salón. de la calle
de la noche y la prostitución
peluqueras, camareras, policías y travestidas
pervertidas, modelo o actriz

Quieren rock
todas quieren rock
quieren rock, quieren rock
como bailan rock
quieren rock, quieren rock
que saben de rock
quieren rock, quieren rock
yo te daré rock
y a la mierda con tu rock nena


Presidentas oligarcas
reinas sin poder
carmelitas, drogaditas en un cabaret
en escuelas colegias son un souvenir
secretarias de rodillas te van a pedir

Quieren rock, quieren rock
todas quieren rock
quieren rock, quieren rock
como bailan rock
quieren rock, quieren rock
que saben de rock
quieren rock, quieren rock
yo te daré rock
y a la mierda con tu rock nena

Juana de arco, Juana Acosta
Ana Frank, Eva Braun
y Mirtha Legrand

Quieren rock, quieren rock
todas quieren rock....



(música: Todas quieren rock! - Guasones)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Listras na zebra

Porque, da individualidade do ser, pouco resta senão sermos um mosaico do que não queremos ser, do que não podemos fazer e daquilo em que nem sonhamos nos tornar. Um punhado de ausências e negatórias.

Zeros e uns.

Manifesto do ser apenas de vez em quando.

Porque, quando eu finjo que vejo o que eu não disse ter visto, nem ninguém suspeita que eu tenha imaginado vislumbrar, é praticamente porque a ilusão da ilusão é minha própria cegueira de longo alcance, torrando meus bastonetes com suas cores em escala de cinza.

Ou: batatas fritas com café.

sábado, 1 de maio de 2010

Manifesto do não-ser

A vida é mais profunda do que parece ser, isso geralmente acaba assustando as pessoas,os mais fracos ficam pelo caminho, assim como aqueles que descobrem a razão disso. tudo.


O tempo passa e muitas pessoas sem noção irão passar pelo teu caminho e tudo que talvez precisamos seja mostrar um pouco daquilo que realmente pode fazer essa estadia aqui valer a pena, embora sentimentos confusos possam danificar aquilo que chamamos de coração e que na verdade se chama cérebro.


pra que tanta inteligência, pra que tanta emoção? em excesso até o fracasso faz sucesso meu irmão.


tantos sentimentos perdidos em vão, tantos segundos preciosos perdidos.


quando sou junkie, o tempo passa mais devagar. Junkie, beat, essas coisas.

escutando jazz enquanto olho a vizinha pela janela.

deve ter idade pra ser minha irmã, e não a desejo.
assim como não consigo desejar aquelas lindas bundas e siliconadas decotadas acéfalas.



minha bipolaridade me assusta e me fascina.
tanto tempo tentando controlar ela e agora vejo o quão gratificante pode ser isso.


mais tolerância, mais respeito, mais vida.


corram, cantem pra lua, pintem seus cabelos, raspem seus sacos, usem drogas, façam o que quiserem da vida de vocês. ela é de vocês e de mais ninguém. não deixe pra depois.
depois não existe.

junkie, beat. beat.

junkie.


ouvindo jazz numa tarde de outono.
ouvindo blues numa tarde de outono.
ouvindo que não há vida fora do blues.
pode ser, pode ser.
beats. acelerados.
lentos,junkies.

viver.a eterna consequencia da falha de adão.

Outono particular.

Pare para pensar: a clorofila se esvai, tudo que presta e tudo que vale a pena seca, murcha e morre. Tudo.

A natureza humana é a decadência. Uma mania de perseguição bem fundamentada. Uma esquizofrenia coerente. Pulsos e punhos, carótidas e coronárias. Somos pontos de quebra, de tensão, de impacto.

Vou contar uma pequena estória, que não aconteceu comigo.

Um belo dia um rapaz estava caminhando pelas ruas. Era outono. O assoalho coletivo forrado de folhas secas, amarelas e marrons. Pessoas de bicicleta pela rua. Pessoas a pé, ou dentro de seus carros. Mas o rapaz não estava a pé, pois não rumava a lugar algum. Apenas trocava alguns passos consigo mesmo, em padrão aleatório. Trocando pernas, a tropeçar a cada esquina, a esbarrar em cada senhora que insiste em andar com a bolsa grudada em seus rins e com a cabeça vigiando as próprias canelas.

Uma dessas senhoras fidedignas esbarrou nele com mais força do que as demais, e virou-se para xingá-lo de forma proporcional ao crime que ele cometeu. O rapaz simplesmente seguiu seu andar aleatório, o que despertou ainda mais ira na nossa querida senhora. No ápice de sua ira, em seu instinto belicoso enterrado há tanto tempo, a mulher de meia idade correu atrás do rapaz e parou em sua frente, encarando-o e dizendo "Mas tu não tem respeito, é?! Acha que pode simplesmente empurrar as pessoas ao acaso do teu caminho assim? Quem tu pensa que é, seu muleque?!". Ao que o rapaz responde "Eu sou algo, e tu não é ninguém, minha humilde senhora. Passo por ti e então nunca mais. Esse é o meu outono, e tu nem é folha de minha árvore. Pois assente-te no chão da calçada com as demais enquanto te deixo para trás, e passar bem.", de forma pacata.

A mulher explode em diversas folhas secas, amarelas e marrons.

1,3m² de matéria seca. Morta.