sábado, 27 de novembro de 2010

Escolhas

cada escolha uma renuncia.uma certeza. cada escolha,é um fato, o aconchego de uma dor. cada amor, uma dor. cada dor uma cicatriz e cada cicatriz,uma história.


As coisas que eu te disse ontem valem só até a meia-noite, portanto pense bem meu bem, antes de tirar a roupa. Cada vez que fazemos uma escolha, e a vida é feita delas, nós machucamos alguém. E é sempre a pessoa errada. foda-se. meu egoísmo me mata. meu egoísmo me fere. mas é melhor assim. melhor sofrer pelo meu do que pelo egoísmo alheio.

Rebeca manda beijos

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Pra matar o tempo...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Vamos jogar?

domingo, 14 de novembro de 2010

E é isso que leio em seus olhos...

Só estou te avisando pra você não procurar por sentimentos bons ou ruins sobre você dentro de mim… Veja o que o tempo faz, eu nem te conheço, mas eu nem mesmo lembro do exato momento em que tive o coração partido, só lembro do que eu não fiz, de te perder por um triz e toda essa culpa por não ter desculpa por ter jogado fora o seu amor.
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Quantas vezes eu tentei, me afastar e esquecer. Quantas vezes eu joguei, minha vida fora por você.
__Esteban Tavares.;

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Garras ou cura?

domingo, 7 de novembro de 2010

O Sonho do cotidiano

Disparo a arma apontada para minha cabeça, microssegundos da morte certa, mas eu sou o que penso, e meu pensamento é muito mais rápido que isso. Até que tudo termine já terei criado infinitos universos, infinitos sonhos. Mas pensando bem, o suicídio é sempre tão presente em mim.

Acordo com alguém me cutucando, me assusto, devo ter perdido minha parada, mas era só um rapaz com um bilhetinho pedindo dinheiro. Verifico minha jaqueta, 5 centavos, bem, afinal é o que ele pedia no papel, estranho, nunca dou dinheiro assim.
Não estou no ônibus, estou no metro. Mas que eu estou fazendo no metro? Olha em volta, uma guria sentada comigo, não conheço, pessoas em volta, uma de bicicleta. A garota ouvia música no seu smartphone, resolvi ouvir também, não encontro meu iPod. Como assim estou sem ele? O que está acontecendo?
O trem para na estação aeroporto, mas eu não desço. Novamente estranho isso, não tenho descido em outra estação ultimamente. Também não desço na rodoviaria, mas não consigo lembrar o que eu faria no mercado. Olho para os olhares em volta, sedentos por algo diferente... cultura... Epifania. A Feira, é pra lá que vou, não vou?

Vou na Feira, passeio pela ala internacional, vejo alguns títulos, mas não compro nada, não posso gastar nada. Vou ver o rio, esse ano não tem navios para se embarcar. Caminho pela feira, tem uma pontezinha esse ano na praça? Tá, esse sonho tá passando dos limites. Bem, vamos atravaessar a ponte então. HEY, quem é aquele? O David Coimbra? Assim, passando por mim? E eu sem nada pra pedir autógrafo...

Vou no Santander, que isso? Quadros vivos. E pessoas famosas neles. Tá ficando muito tenso isso.

Ando pelas bancas, não posso comprar nada, mas tem alguém me observando. Aquela jovem ali, observo de volta, mas ela não desvia o olhar, continua me encarando. Droga, eu não desvio o olhar para os livros da sua banca pra tentar puxar um papo, e sou arrastado pela multidão. Mas peraí, ela não viu meu olhar, eu to de óculos escuros. O que estou fazendo de óculos escuros? Nunca uso isso, ou quase nunca. Bem, depois eu volto, Travessuras e Gostosuras na Feira do Livro.

Vou pra Casa, a do Mario, sabe? Pessoas esdrúxulas tirando foto da vaca pintada sem nem olhar pra ela, é cultura isso?

Volto, a garota sumiu, droga, terei de voltar outro dia. Encontro uma amiga da faculdade, justo aqui, no meio de tanta gente. Encontro mais a frente uma professora, daquelas que eu gosto.

Vou pra casa, a minha, sabe? No metro garotinhas ficam me cuidando, que coisa isso, e eu de óculos escuros, ainda bem, são jovens demais, ficam se empurrando aparentemente dizendo uma para a outra para virem até mim. Aiai, essas moçoilas.

Centro de São Leo já? Vou pra praça. No caminho mais moçoilas, 15 ou 16 anos, cheiravam a isso pelo menos. Passo por elas, murmurinho, "que gostoso" sussurrado, olho de lado, "ele ouviu, que vergonha" sussurrado, risinhos.

Ninguém na praça. Vou pra casa. Cansado, foi um bom dia, foi um bom sonho, sozinho, como os melhores sempre são.

Acordo.
E a bala? Ah, já desviei, essa bala de tudo que estava me matando aos poucos, e que ninguém me salvava. Me livrei sozinho, como sempre. Agora é voltar pras discussões que deixei pendentes.