sexta-feira, 30 de abril de 2010

Os estranhos

Hello, people!

Neste meu primeiro post vou tomar como base um texto que li há algum tempo atrás no site http://garotasquedizemni.ig.com.br/.
O texto, cujo título é "Os estranhos", comenta sobre aquelas pessoas que tem um gosto diferente da maioria e por isso, sofrem algumas consequências e até mesmo dificuldades por isso.
Não é a toa que isto me chamou a atenção.
Desde pequena eu sou a considerada "do contra" do grupo e sofri muitas consequências por isso.
Eu odeio e odiava Chaves, Chapolin, Chiquititas, Bananas de pijamas, entre outros. (É isso mesmo que você leu)
Na pré-adolescencia, quando todo mundo amava a Malhação, eu detestava (e ainda detesto).
Na adolecencia, no auge do funk, eu comecei a ouvir punk rock e hardcore.
Todo mundo fez 16, ía em boates. Eu odiava. (e ainda odeio)
Na hora de fazer vestibular, todas as minhas amigas foram pra área da saúde e eu fui fazer Letras.
Além de odiar carnaval, odeiar novela, não fumar, não sair beijando 25 numa só festa, não gostar de bebidas alcoolicas, etc.

Mas, mesmo diante de todo o falatório sobre meus gostos "estranhos", eu confesso que sempre gostei de ser diferente, de ter minha opinião própria e não ser facilmente influenciada por outros.
Ser diferente é bom. Ser diferente é ser você. Hoje em dia, praticamente ninguém gosta de parecer diferente para não se sentir excluído.
Recentemente assisti a um vídeo sobre Sócrates, na minha cadeira de Ética. Ele dizia que os humanos tendem a ser como ovelhas que seguem o rebanho com o medo de se perder. Tais pessoas não pensam logicamente e são facilmente influciadas pela opinião alheia.
É o que acontece com a maioria das pessoas que conheço. Todos os dias observo as patricinhas da universidade que se vestem todas iguais e se acham superiores porque botaram um salto alto. Aposto que voltam pra casa com dor nos pés, mas jamais vão usar tênis para não destoar das coleguinhas, caso contrário, alguém pode ser excluído do grupinho....
O mesmo acontece com os emos coloridos que se acham rebeldes porque ouvem Cine e pintam o cabelo de azul. Eles podem assustar os seus avós, mas é só ir na Redenção domingo à tarde que você encontra outros mil iguais a eles.
Os exemplos são inúmeros, as situações são inúmeras bem como as pessoas.
O que mais acho interessante é que essas pessoas jamais serão elas mesmas, por medo de não serem aceitas.
Expresse suas opiniões, não tenha medo de ser diferente. Não seja mais uma ovelhinha que segue o rebanho sem pensar.
Seja você.

Bom, agora eu vou ler um livro sobre Linguística Textual e Análise do Discurso ouvindo um bom Punk Rock para depois ir dormir tranquilamente e não ficar fedendo a cigarro como as pessoas que neste momento estão numa balada para dizer que curtem a vida.

Pra quem quiser ler o texto do site, aqui vai o link: http://garotasquedizemni.ig.com.br/archives/002071.php#more

1 comentários ébrios:

Frodo disse...

first!!

(momento saindo de mim: bonito texto moça!)