sexta-feira, 30 de abril de 2010

Manifesto do ser

A vida é uma casca, teu sentimento a completa, ou quase isso. Teu sentimento foge e se esconde, mas não, é tu que foges dele seu ingrato.
O amor é uma praga, e você, tolo que é, ainda acredita nele. Ah, meu caro, quando vai acordar e defenestrar tudo isso que viveu vomitando sem sequer acreditar?
O ódio te constrói, e destrói, e renova, e te leva pro início de onde tudo começou. Não é isso uma perda de tempo? Então começe logo a odiar, pois já mata o tempo sem fazer nada, pelo menos pode ser menos tedioso.

Agora pare de tentar achar algum significado nisso tudo.
E digo mais, aprenda a calar sua boca, ou vai voar uma cadeira na sua testa.

Se esquecer o seu pendrive, eu vou acha-lo, e não vou devolver, azar o seu.
Se tu achar o meu, vai te encher de vírus, azar o seu.

O calor vai queimar, o frio congelar.
Mas quem se importa? Aliás, o que realmente é importante?
Você? Eu? Nós? Vós? Eles?

O importante, meu caro, é fazer aquilo que você está com vontade de fazer, só que ao invés de fazê-lo, você fica aí, lendo inutilidades na internet, como se isso fosse acresentar algo de útil na tua vida.

Vá plantar macacos. Facínoras e calhordas, bastardos ingratos.
Seu tempo poético nunca existiu fora dos seus livrinhos de contos de fada.

Um dia, ah um dia, você morre...



... e eu não vou ir no seu enterro.

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