quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Permita-me.

Sinto uma vontade.
Bem mais que isso, é um desejo.

Quero trucidar, quero esmigalhar, quero vencer. Num duelo de mentes e argumentos.

Não é o bem contra o mal, nem o certo contra o errado, o belo e o feio, ou qualquer outra exemplificação poética. É apenas eu, e outro certo alguém, o qual, nem conheço.

Sinto aquela velha energia, raiva e desejo, mansidão e lucidez. Sinto o mal desperto em mim, ele que estava quieto, quase readormecendo, regorjeando de prazer, e pronto para se revelar.

A mente, ah a mente, ferve, não para, prepara-se e reprepara-se numa crescente alucinante.

Mas ainda preciso de uma palavra, uma permissão. E então se ouvirá o ranger de dentes de uma alma destruída.

1 comentários ébrios:

Marconi disse...

Ganhei a permissão.

Excelente.