Fui para a capital do meu estado hoje, nada de mais, volta e meia vou para lá passar o tempo.
Fui atrás de um livro que me recomendaram [O dia do curinga, de Jostein Gaarder], e pretendia ficar na Casa de cultura Mário Quintana lendo após compra-lo. Mas como sempre atualmente quando posso, durmi mais que a cama, e acabei indo apenas a tarde Porto Alegre, e consequentemente, encontrei minhas livrarias e sebos habituais fechados.
Mesmo assim fui a casa de cultura, andei pelas exposições [tinha uma da Elis Regina muito boa], vi umas esculturas em vidro, fui no terraço e fiquei por lá no maior estilo voyer observando os apartamentos do outro lado da rua. Havia casais de velhinhos; gordos olhando tv; um em especial havia uma garota costurando, um homem pintando uma porta [de branco] e uma senhora supervisionando tudo; fiquei por lá algum tempo, chegaram uns outros caras, começaram a se arriar nesse último apartamento, e realmente observar tudo aquilo era engraçado.
Olhei para a rua, vi pessoas, muitas pessoas que não faziam nem idéia de que alguém os observava, até que uma garota, aquelas de cabelo curto [é, aquelas de cabelo curto], aparentemente se sentia observada, olhou para cima e me viu, cruzamos olhares, ela seguia com alguns amigos [acho que para a beira do Guaíba], abanei para ela, ela abanou de volta e sorriu, mandei um beijo, e ela mandou um de volta, andou mais uns passos, cochichou [ou falou, mas na altura em que estava não ouviria de qualquer maneira] com uma amiga ao seu lado, depois me olhou ainda sorrindo, e seguiu o caminho sumindo por baixo das árvores na calçada.
Fiquei mais algum tempo por lá, mas mais nada aconteceu, decidi ir embora, passei pela praça da alfândega [o local da feira do livro, onde acontecerá o nosso encontro {a foto}, não esqueçam], segui o caminho até parte de trás do mercado público, havia um homem cantando música góspel [que por sinal eu conhecia, digo, a música], fui até o metro, o trem já tava parado lá, e pela ordem natural das coisas, fiquei de pé.
Depois, já aqui na minha cidade, fui pra casa de ônibus e ao descer quando fui puxar aquelas cordinhas pra dar o sinal pro motorista parar o sinal tocou um instante antes, olhei para a saída e havia uma garota de cabelo curto, porém dessa vez daqueles bem loiros, fui até lá para descer, era aqueles ônibus que a porta de saída é larga, e cabem duas pessoas, fiquei ao seu lado e notei: ambos de all star, jeans, e camiseta preta básica, simples assim. Descemos, cada um foi para um lado, fui para casa.
Dia solitário, mas engraçado e completo, e no final das contas, fiquei pensando na garota de cabelos compridos...
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Há uma semana
10 comentários ébrios:
PEGA ESSA GAROTAMMM
Sou de uma velha casta, que já nem sei se existe mais.
Para mim mulher não se pega, se conquista, se eterniza.
É um cavalheiro, esse Marconi.
-Amor, abre a porta pra mim, por favor? - diz a moça cheia das sacolas
- Ficou aleijada, lazarenta? - e lhe desce o "pedala robinho" na nuca branca desavisada.
sahsaushauhsahs
Isso podia até acontecer, caso eu esperasse ela pedir pra mim abrir a porta.
Oo
A Nay não me conhece mesmo.
Posha, meu findi foi sinistro.
Comi 'que nem' uma vaca.
[isso realmente importa pra vocês?]
ok, vou me calar.
Alguém quer café?
Eu quero.
Alguém quer me ouvir tocar violino?
Não disse pra tu pegar a garota, disse pra garota pegar essa, oras. Cavalheirão :B
Drikah roubou meu "posha".
E sim Drikah, passado forte, com uma colher e meia de açúcar, das médias :D
Meu findi foi bacananinha até, se alguém liga.
Faltou a virgula então...
PEGA ESSA, GAROTAMMM
bushaushaushaushauhs
Eu aboli a pontuação ali, oras jsaoisajroirjsajsarosar
Marc.
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